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Você é um servidor intraempreendedor?

  • By Pedro Ferreira
  • 28 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

“Um Q a mais” dessa vez irá abordar um tema não tão difundido no mundo corporativo, principalmente referindo-se ao serviço público: o intraempreendedorismo. É notório que em tempos de crise torna-se mais frequente falar de pessoas empreendedoras que, por necessidade ou oportunidade, iniciam seu próprio negócio. Todavia, a figura do empreendedor pode e deve ser também encontrada dentro das organizações de um modo geral, possuindo características valiosas para o alcance dos objetivos da instituição. Também chamado de empreendedor interno, endoempreendedor ou empreendedor corporativo, esse conceito vem de um termo da língua inglesa “Intrapreneur”, que retrata pessoa que, a partir de uma ideia, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos da organização onde trabalha, dedica-se entusiasticamente em transformar esta ideia em um produto de sucesso (Pinchot III, 1989). Desse modo, percebe-se que os colaboradores ou servidores não precisam deixar a empresa na qual trabalham para conquistar seus sonhos e se sentirem realizados, evitando muitos riscos intrínsecos ao se começar o próprio negócio.


Estudos mostram que, de forma geral, os empreendedores corporativos possuem as seguintes características, segundo o pensamento de Pinchot III (1989):


  • Gostam de liberdade;

  • São automotivados;

  • Reagem às recompensas e reconhecimentos;

  • Estabelecem metas de 5 a 15 anos;

  • Instituem cronogramas corporativos ou autoimpostos;

  • Sabem delegar, mas põem a mão na massa;

  • Possuem habilidades semelhantes aos empreendedores;

  • São autoconfiantes e corajosos;

  • Têm atenção aos riscos e necessidades;

  • Focalizam os clientes;

  • Gostam de riscos moderados;

  • Não temem serem demitidos;

  • Fazem sua própria avaliação intuitiva do mercado.


Considerando tais características, analisa-se que a concepção de intraempreendedor está intimamente relacionada ao processo cíclico de inovação das organizações e ao incentivo a tais qualidades. Para tal, o perfil intraempreendedor deve ser desenvolvido, fazendo parte da cultura organizacional. Em um contexto cada vez mais competitivo com cenários instáveis, é primordial que as organizações, tanto públicas quanto privadas, compreendam a necessidade de se estimular a cultura intraempreendedora, fazendo com que seus colaboradores e servidores pensem e ajam como empreendedores (DORNELAS, 2014).


Por fim, Morais (2000) ressalta que “alguns nascem empreendedores, outros têm de se esforçar, mas nem todos os que se esforçam conseguem chegar lá. O fato é que há vários estilos de empreendedores, e existem habilidades que podem ser aprendidas”. Neste ensejo, você se considera um servidor intraempreendedor? Em relação às características supracitadas, você as tem? Em caso negativo, o que você pode fazer para desenvolver tais características? O que pode ser feito para você se tornar um empreendedor corporativo? Pense!

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Quem é Pedro Ferreira?

- Administrador pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA);

- Turismólogo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA);

- Especialista em Metodologia do Ensino Superior (UFMA);

- MBA em Gestão Empresarial pela Escola de Negócios Excellence (ENE);

- Especialista em Gestão Pública (em curso - UEMA);

- Especialista em Comunicação Organizacional (em curso - Estácio);

- Servidor Público Federal do Executivo;

- Atuou como Professor contratado do Ensino Superior e Técnico;

- Foi Consultor do Programa Gespública pelo Núcleo de Excelência Pública no Maranhão (NEP-MA);

- Atua nas áreas de gestão, administração, turismo, hospitalidade, educação e comunicação.

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